Comparação das rotinas de treinamento FULL-BODY e SPLIT sobre a hipertrofia muscular avaliada por ultrassonografia: Revisão sistemática

Autor

Luís Fernando Inácio Chaves

Resumo

O treinamento resistido é caracterizado por propiciar uma ampla gama de benefícios aos seus praticantes. Dentre as diferentes maneiras de se planejar a prescrição do treino de força, têm-se as abordagens FULL-BODY e SPLIT. O método FULL-BODY consiste em exercitar todos os principais grupamentos musculares em uma mesma sessão de treino, enquanto o método SPLIT organiza os exercícios de modo que grupos musculares específicos sejam treinados em dias diferentes. No entanto, a questão sobre qual das abordagens é mais eficiente para proporcionar ganhos hipertróficos ainda precisa ser mais bem discutida na literatura científica. Deste modo, este estudo teve como objetivo revisar sistematicamente a literatura científica para identificar artigos que tenham comparado os efeitos das rotinas FULL-BODY e SPLIT sobre a hipertrofia muscular avaliada por ultrassonografia. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando a função booleana: ((“full body” OR “total body”) AND split AND (“resistance training” OR “strength training”)). Foram considerados estudos que compararam as rotinas FULL-BODY e SPLIT, que realizaram intervenções de pelo menos oito semanas e que mediram a massa muscular antes e depois da intervenção por meio da ultrassonografia. Estudos de revisão, livros e capítulos de livros foram excluídos. Após a remoção de duplicatas, dois pesquisadores analisaram os títulos e resumos de forma independente. Na fase seguinte, os artigos selecionados foram lidos integralmente para uma decisão final sobre sua inclusão na revisão. Em seguida, as informações mais relevantes foram extraídas e compiladas em uma tabela. Ao todo, cinco estudos foram incluídos. Dois estudos não observaram diferenças significativas entre grupos para nenhum dos músculos analisados. Um estudo encontrou diferenças a favor do SPLIT apenas na análise do vasto lateral. Já um outro estudo constatou diferenças, a favor da abordagem FULL-BODY, somente para os flexores de cotovelo. Enquanto outro, notou resultados favoráveis a rotina FULL-BODY para os flexores de cotovelo e vasto lateral. Deste modo, uma vez que os resultados são controversos, não é possível afirmar que uma abordagem é melhor do que a outra no que diz respeito a hipertrofia muscular.

Palavras-Chave: Treinamento de força. Espessura muscular. Rotinas de treino.

Data

3 de dezembro de 2024

Curso

Educação Física

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