Impactos do processo do divórcio na saúde mental dos filhos

Autor

Maria Paula Carvalho Sousa

Resumo

O divórcio representa a ruptura de um vínculo conjugal, carregando consigo uma carga significativa de emoções negativas e repercussões nos âmbitos social, antropológico e religioso. Este momento é caracterizado pela desintegração da dinâmica familiar, afetando não apenas os cônjuges, mas também tendo implicações profundas e duradouras, especialmente para os filhos, podendo desencadear uma variedade de impactos psicológicos, incluindo a ansiedade e a depressão. Compreender esses impactos e implementar estratégias de suporte e comunicação eficazes são essenciais para mitigar os efeitos negativos do divórcio e promover um ambiente saudável para o desenvolvimento emocional dos filhos. Essa problemática suscita a necessidade de uma análise aprofundada, visando compreender de maneira abrangente e contextualizada os desafios emocionais enfrentados por crianças e adolescentes. O objetivo deste estudo é compreender os impactos do processo de separação e divórcio na saúde mental dos filhos. Em termos metodológicos trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando revisão bibliográfica e análise temática. Conforme Gil (2007), este método permite analisar e integrar informações disponíveis na literatura sobre o tema. Foram consultadas bases de dados, como Google Scholar, SciELO, Psicologia.pt e Pepsic, além de livros relevantes. Os termos de busca incluíram “divórcio”, “impactos”, “saúde mental”, “crianças” e “comunicação”. A análise temática foi empregada para identificar e relatar padrões dentro dos dados (Braun; Clarke, 2006), com foco nos impactos funcionais e disfuncionais do divórcio sobre a saúde mental dos filhos. Este estudo examina os efeitos do divórcio na saúde mental dos filhos, destacando as mudanças significativas que ocorrem no ambiente familiar e os desafios emocionais envolvidos. O divórcio, frequentemente percebido como uma crise, provoca impactos psicológicos profundos, especialmente em crianças e adolescentes. Diante deste contexto, este trabalho reforça a importância de uma comunicação aberta e empática entre pais e filhos para reduzir os efeitos negativos da separação, além de destacar o papel crucial dos psicólogos no apoio emocional. Conclui-se que, com o suporte adequado e um ambiente familiar saudável, é notório o bem-estar e o saudável desenvolvimento emocional dos filhos nesse processo.

Palavras-chave: Divórcio. Família. Saúde mental. Crianças. Adolescentes. Comunicação. Psicologia.

Data

9 de dezembro de 2024

Curso

Psicologia

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