Este trabalho teve como objetivo investigar a influência da mídia na construção de padrões de beleza e sua relação com o desenvolvimento de transtornos alimentares, com base nas falas de Taylor Swift no documentário Miss Americana, da Netflix. Partiu-se do pressuposto de que a exposição constante a imagens e discursos midiáticos que exaltam a magreza e a estética idealizada contribui para a formação de uma autoimagem negativa nos indivíduos. Por meio da Análise da Teoria Cognitivo Comportamental e a visão Sociocognitiva de Bandura, o estudo examina declarações da artista Taylor Swift, que refletem sua própria relação com a imagem corporal e a alimentação. Os resultados dessa pesquisa indicaram que, ao longo de sua carreira, Taylor Swift enfrentou significativa pressão midiática, que contribuiu para sentimentos de insatisfação com seu corpo e dificuldades com a imagem pessoal. Essa exposição constante a expectativas de beleza e padrões estéticos idealizados influenciou sua relação com a alimentação e a autopercepção, levando a reflexões sobre o impacto dessas pressões na saúde mental. Compreender o impacto da mídia na percepção corporal e nos hábitos alimentares é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento eficazes, que promovam uma relação equilibrada entre corpo e mente. A pesquisa sobre a influência da mídia na imagem corporal e no desenvolvimento de transtornos alimentares é de grande relevância no campo da psicologia, uma vez que está intimamente ligada à promoção da saúde mental e ao bem-estar. Por fim, este trabalho ressalta a importância de uma reflexão crítica sobre a representação da beleza na mídia e a responsabilidade desta na promoção de uma saúde mental e física adequada.

Palavras-chave: Mídia. Imagem corporal. Transtornos alimentares. Padrões estéticos.