O envelhecimento populacional é um fenômeno global que está se intensificando, trazendo à tona desafios significativos relacionados à saúde e qualidade de vida dos idosos. Com a expectativa de vida aumentando, a proporção de pessoas com mais de 60 anos está crescendo rapidamente, o que torna o declínio cognitivo uma preocupação central. A reabilitação neuropsicológica surge como uma abordagem promissora para lidar com o declínio cognitivo, visando não apenas à manutenção, recuperação e estimulação das funções cognitivas, mas também à promoção da autonomia e qualidade de vida dos idosos. Intervenções direcionadas a reabilitação neuropsicológica têm demonstrado eficácia em retardar a progressão do comprometimento cognitivo e melhorar o desempenho funcional. Assim, o objetivo da presente pesquisa é investigar a eficácia das intervenções de reabilitação neuropsicológica em quadros de idosos com declínio cognitivo. Para isso, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica qualitativa. A literatura aponta que abordagens não farmacológicas são essenciais para a reabilitação cognitiva, permitindo que os pacientes desenvolvam novas habilidades e se adaptem às perdas cognitivas. Além disso, a colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde é vital para criar um ambiente terapêutico eficaz. Os resultados das pesquisas indicam que as intervenções neuropsicológicas não apenas melhoram as funções cognitivas, mas também promovem um impacto positivo na qualidade de vida dos idosos. Em conclusão, a reabilitação neuropsicológica se configura como uma ferramenta essencial para enfrentar os desafios do envelhecimento e do comprometimento cognitivo. Investir em intervenções que promovam a reserva cognitiva e estimulem o envolvimento social pode ser uma alternativa eficaz para preservar a saúde mental dos idosos.

Palavras-chave: Envelhecimento populacional. Comprometimento cognitivo. Reabilitação neuropsicológica. Saúde do idoso. Qualidade de vida.